No dia do profissional de eventos, senado aprova manutenção do Perse até 2026
O texto, que agora segue para sanção ou veto do presidente Lula, cria um limite de gastos do programa de R$ 15 bilhões até 2026.
Em votação simbólica, o Senado aprovou, nesta terça-feira (30), a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O texto aprovado cria um limite de gastos do programa de R$ 15 bilhões até 2026.
Após pedido das empresas beneficiadas pelo programa e também em aceno ao governo, a relatora da proposta no Senado, Daniela Ribeiro (PSD-PB), recuou da intenção incluir a correção das perdas inflacionárias no texto do projeto, que já foi aprovado pela Câmara.
No primeiro relatório, apresentado nesta segunda-feira (29), a senadora havia acrescentado a correção do valor pela inflação. Se a proposta dela fosse aprovada, o valor do programa poderia subir para R$ 17 bilhões - o que iria contrariar o Ministério da Fazenda.
Daniela explicou que optou por ficar com o texto aprovado anteriormente por causa da insegurança dos setores. As empresas estavam preocupadas com o tempo que a proposta levaria para ser analisada na Câmara, se passasse por modificação.
Há pressa na aprovação do projeto porque as empresas querem colocar o novo Perse em prática o mais rápido possível.
Ao desistir do próprio texto, Daniela Ribeiro também faz um gesto ao governo Lula, já que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apelou para que o Senado aprovasse o texto da Câmara. Em troca, ele prometeu não vetar a medida.
O texto aprovado prevê que 30 atividades tenham acesso ao programa. O Ministério da Fazenda queria, inicialmente, reduzir a lista de 44 para 12, mas acabou vencido.
Agora, o texto segue para sanção ou veto do presidente Lula.
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