O Brasil precisa correr, acredita o secretário nacional de Turismo, Airton Pereira. "O momento do turismo nacional se mostra propício pela robustez do mercado. O setor teve um aumento médio de 15% ao ano no faturamento global, desempenho três vezes maior do que o alcançado pelo Produto Interno Bruto (PIB). As atividades características do turismo já representam 7,15% da economia nacional e 11% do setor de serviços, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE)".
De acordo com Airton Pereira, a meta do Ministério do Turismo dentro do Plano Nacional de Metas para 2010 é promover a realização de 217 milhões de viagens no mercado interno, criar 1,7 milhão de novos empregos e ocupações e gerar US$ 7,7 bilhões em divisas. Pereira participou, nesta quinta-feira (19), da abertura do Núcleo do Conhecimento, realizado durante a terceira edição do Salão do Turismo em São Paulo.
Um Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento - Relatório Brasil, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo, mostra que um dos maiores gargalos destes roteiros está relacionado às ações de marketing e monitoramento.
O diagnóstico da FGV identificou que no Brasil as capitais e as não-capitais avaliadas estão em nível 3 de desenvolvimento, numa escala de 1 a 5. Os temas avaliados referem-se à infra-estrutura, turismo, políticas públicas, economia e sustentabilidade. As capitais lideram com 58,7 pontos. Na média nacional, o Brasil ficou com 52,7 pontos. As cidades que não são capitais ficaram com menor índice: 48,3 pontos.
"Uma parte desses roteiros não tem capacidade de promoção suficientemente estruturada para atender ao mercado interno, mas principalmente o externo. Falta planejamento de marketing, material promocional e website bilíngüe", diz o secretário.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
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