Pesquisa Inédita Revela Pensamento sobre o Metaverso em Eventos

Não é uma questão de surfar na onda de ser HYPE, é estar antenado com o que está disponível nas prateleiras exclusivas de modernidade e saber em quais momentos será produtivo ofertar tais produtos e serviços em sua jornada.

A abordagem relacionada as ambiências do Metaverso na atualidade, remete aos mesmos temores e dúvidas que a Internet provocou no momento preliminar ao seu expansionismo.

E nada mais eficiente e eficaz para mitigar receios e inquietações, e até mesmo, ampliar perspectivas, que a informação concreta, na qual o empirismo recebe o suporte de evidências e dados coletados do próprio mercado.

Desafios complexos exigem novas abordagens para soluções críveis e criativas. E agregar dados e experiências é trilha natural para que não haja intimidação e muito menos inseguranças.

Diversos estudos apontam que o conhecimento e imersão em territórios ainda considerados como novidades ajudam os profissionais a se darem bem em ambiências com poucas certezas de médio prazo e processos definidos, mas que podem ter um rápido crescimento no mercado, sobretudo em um cenário tão VUCA – Volátil, Incerto, Complexo e Ambiguo – em que a humanidade se encontra. Portanto, informações e senso crítico são fundamentais para o acompanhamento da evolução que nos absorve

Amparado nisso, foi desenvolvida pelas pesquisadoras Andréa Nakane e Shirley Salazar, sócias-proprietárias da Mestres da Hospitalidade o I Estudo sobre Web 3.0 e Metaverso no segmento de Eventos.

Compilando as respostas de 215 pessoas, que gentilmente responderam um questionário, com 10 perguntas, por meio da plataforma digital, Google Forms, no período de 01 a 14 de junho de 2022, esse material permite analisar o atual estágio não só do conhecimento, mas, evidencia o quanto a prática está já articulada no cotidiano da sociedade, por meio de um dos mais fortes e importantes veículos de comunicação dirigida: os Eventos.

Quando indagados sobre o Metaverso, 88% do público respondente foi categórico em afirmar que já ouviu falar sobre e 12% nunca ouviram falar.

O conhecimento sobre o Metaverso é considerado por 47% como mediano tendo algumas informações, mas ainda sem a oportunidade de executar projeto atrelado ao assunto. 41% consideram seu conhecimento Baixo, não tendo conhecimento embasado. 06% nunca ouviram falar sobre o tema, não tendo noção alguma e 03% acreditam que seu conhecimento sobre Metaverso seja elevado, compreendendo bem e já utilizando em projetos de trabalho. 05% dos entrevistados não conseguiram responder aos questionamentos.

Quando indagados se já tiveram a oportunidade de participar de algum evento no Metaverso, 93% disseram que não e apenas 07% disseram que já vivenciaram essa experiência.

A curiosidade, portanto, é bem significativa, já que 62% dos respondentes sinalizaram interesse em participar de um evento no Metaverso e 33% talvez pudessem participar conforme fosse o atrativo. 05% não tem interesse nesse tipo de participação.

Perguntou-se, também sobre a utilização do Metaverso em eventos e como poderia-se classificar essa iniciativa.

30% dos respondentes sinalizaram que seu uso seria uma solução tecnológica que atendesse as novas necessidades e novos comportamentos sociais. 15% acreditam gerar diretamente uma conexão com a modernidade. 12% acreditam que pode gerar uma experiência mais mercante para os participantes. 10% percebem o uso do Metaverso como elemento que pode facilitar a participação do público nos eventos. 09% responderam que identifica o Metaverso como uma ferramenta de diferenciação e competitividade. Apenas 03% acreditam que poderá gerar uma diminuição de custos nos eventos. Novas formas de monetização também foi citada como resultado possível do uso do Metaverso em eventos. Porém cerca de 19% não conseguem expressar sua opinião sobre o tema.

O Metaverso será realmente uma nova etapa dessa jornada evolutiva da alta tecnologia. Porém é importante que não seja considerado como algo do futuro... para muitos, o Metaverso já é componente ativo e que vem demandando muitos investimentos.

Será para todos? Claro que não... é só analisar que no mundo todo, ainda hoje, há inúmeros excluídos das bases digitais, onde a internet de banda discada nem chegou.

As questões de seguranças tendem a ficar cada vez mais vulneráveis, a própria questão da descentralização proposta pela WEB 3.0 pode trazer mais questões problemáticas com relação a proteção de dados e até mesmo da própria sanidade mental de todos, já que tecnicamente, o Metaverso não é algo real, mas busca passar uma sensação de realidade, e possui toda uma estrutura no mundo real para isso. E muitos podem não querer voltar ou depreciar o que tem na realidade.

Assim como todas as demais descobertas e inovações pelas quais a humanidade já passou, o Metaverso irá produzir alterações na sociedade. E as mesmas podem ser bacanas ou não... mais uma vez irá depender dos protagonistas que estarão a frente de todo o processo.

O ser humano jamais será dominado por uma máquina, apenas por um outro ser humano. Tomara que nos eventos o Metaverso venha a somar e não a subtrair.


Os interessados em receber o e-book específico com as análises mais profundas do levantamento, podem solicitar o material completo pelo email: mestresdahospitalidade@uol.com.br