Para marcar esta homenagem, uma extensa agenda cultural brasileira está programada para acontecer em diversos espaços da Alemanha, com início no próximo dia 23.
“É uma extraordinária oportunidade para o Brasil fortalecer sua imagem cultural na Europa”, afirma a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
A estreia da programação cultural do Brasil em Frankfurt será em grande estilo, no Museumferfest (Festa dos Museus), num palco próprio, montado à margem do Rio Reno. Considerada um dos maiores festivais culturais e artísticos da Europa, a Festa atrai turistas de todas as partes do mundo.
No dia 23/08, às 20h30, uma das vozes mais representativas da música, produzida no País, estará na EstaçãoBrasil do Museumferfest. Criolo, de São Paulo, artista da escola do rap (um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop) é, também, um dos maiores responsáveis por elevar este estilo de música a um novo patamar de reconhecimento e de promover a inclusão de outros ritmos e referências musicais, como MPB, Soul, Funk e Blues.
Já no dia 24/08, às 20h00, o cantor, arranjador, letrista e, também, escritor recifense Lenine é quem dará o tom na grande festa internacional. O músico, que comemora 30 anos de carreira, certamente encantará os turistas e alemães que assistirão, ao vivo, este artista brasileiro ganhador do Grammy latino por cinco vezes. Lenine terá a companhia, no palco, do maestro holandês Martin Fondse, outro ganhador de prêmios importantes, como o Edison 2012/Jazz Nacional. A moderna orquestra dirigida pelo maestro faz uma turnê pela Europa com o projeto “The Bridge”.
O grupo de percussão corporal paulista Barbatuques, que se apresentará no dia 25/08, às 19h30, encerra as apresentações brasileiras do fim de semana. Criado pelo músico paulistano Fernando Barba, em 1995, é formado por 15 integrantes e tido como referência internacional em percussão corporal, produzindo música a partir do batuque do próprio corpo, sobretudo assobios, palmas e sapateado, resultando ritmos que vão do samba ao rap. Criatividade brasileira para turistas e o mundo apreciarem.
A participação brasileira em Frankfurt tem a organização dos ministérios da Cultura e das Relações Exteriores, Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).
Extensa programação
Além dos três shows, a programação cultural brasileira na Feira do Livro de Frankfurt apresenta um Brasil contemporâneo e faz um mapeamento da criação artística atual, por meio de trabalhos que mostram a diversidade regional, de linguagens, gêneros e pesquisas estéticas presentes no País.
Ao todo serão nove exposições de artes visuais/plásticas, que vão da arte contemporânea ao graffiti, da arquitetura ao designer; 10 shows musicais, que apresentam do instrumental ao rap; e 10 projetos de artes cênicas, mostrando experimentais e ousadas pesquisas nas áreas do teatro, dança, performance, vídeo arte, instalações e um ciclo de leitura de dramaturgia.
O pavilhão brasileiro da Feira do Livro terá 2.500 m2, onde serão apresentadas mais de 30 mesas sobre literatura, com a participação de mais de 70 autores convidados e inúmeras intervenções artísticas.
Já o tradicional estande coletivo, localizado no Hall 5.1, teve o espaço ampliado para 700 m2, para abrigar as mais de 150 editoras que irão expor seus livros e projetos editoriais.
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