Motivação nos comportamentos

Quando falamos em mudança, invariavelmente falamos de desestabilização, troca de cadeiras, demissões, uma incógnita que se transforma no elemento dinâmico de desmotivação do comportamento.

Mudança. Talvez aqui resida um dos principais paradigmas das organizações.

Quando falamos em mudança, invariavelmente falamos de desestabilização, troca de cadeiras, demissões, uma incógnita que se transforma no elemento dinâmico de desmotivação do comportamento.

Para as empresas, a premissa deveria ser mudar sem destruir, sem desmotivar, sem esquecer que mudar significa transformar, transpor os mesmos conceitos que regem as nossas vidas.

Mudamos quando estamos insatisfeitos, por isso trocamos de casa, de roupa, de carro, de amigos.

Tudo passa por um processo de mudança, a mesma que nos recusamos a aceitar no trabalho. Porquê?

Temos a capacidade e o poder de transformar uma situação desagradável em algo prazeroso. Como?

Simplesmente mudando.

Assim, cabe às empresas motivar, desenvolver processos que ajudem seus funcionários a aceitar e valorizar as mudanças.

Talvez a mudança seja um dos principais valores da motivação.

O mesmo valor tão difícil de ser incorporado no dia-a-dia das organizações

A motivação deve ser vista como um estado de espírito, com o desafio de torná-la perene diariamente.

Se isto fosse seguido profissionalmente, os medos e a insatisfação serão bem menores.

Pessoalmente, acredito, se cada um de nós utilizasse esta dinâmica, os resultados individuais seriam bem mais satisfatórios.

Não pode haver ambiguidade nos comportamentos.

Se na vida privada não compartilhamos comportamentos indesejáveis, como a desigualdade, a desonestidade, a falta de ética, os medos, por que compartilhá-los profissionalmente?

Temos a capacidade de enfrentar a competição, as diferenças e as oportunidades, de aceitar mudanças, de desenvolver mecanismos de superação, de autodefesa profissionais.

A mudança, na prática, é motivadora, desde que seja clara e objetiva, e direcionada para melhorias. As mudanças são vitais: elas reciclam, trazem vida, provocam renovação.

Aceitar e olhar as empresas como seres vivos é fundamental, elas também precisam de mudanças para sobreviver.

As empresas não fazem mudanças gratuitas.

Outro ponto a ser considerado é o clima organizacional, que deve estar alicerçado na integração dos objetivos da empresa e de seus funcionários.

Ao considerar os funcionários como clientes futuros ou promissores, as empresas são obrigadas a adotar políticas ambiciosas de recursos humanos, com a ajuda de ferramentas e processos internos de motivação, capacitação e transformação

Aproveito este artigo para citar o marketing empresarial hoje chamado de Endomarketing, um termo tão em voga nas organizações, disputado palmo a palmo pelos consultores quanto à sua origem e paternidade.

O Endomarketing deve ser visto como uma vantagem competitiva que estabelece integração, coerência, interação, reconhecimento e inovação.

Projetos que podem ser subdivididos através da difusão cultural, que visa estabelecer na prática os valores essenciais que a empresa adotou para nortear processos e atitudes.

Os projetos também podem ser sistêmicos, base obrigatória para a irradiação cultural de toda a empresa, ou, implantados em áreas experimentais

Mesmo sendo estratégicos, a sua efetividade e sucesso dependem de uma filosofia clara e transparente, sempre apoiada no comprometimento e na total compreensão e de todos os níveis gerenciais da organização.

O sucesso de um programa, principalmente de comunicação, está sempre ligado à geração de resultados, quantitativos e qualitativos, apoiados por uma estratégia midiática de ferramentas do marketing integrado, um caminho que vai além de uma ação estratégica, é um programa associado à cadeia de valor da organização, estabelecendo uma base de relacionamento interpessoal na autoestima, na empatia e afetividade, facilitando a prática e a base motivacional para o comprometimento das equipes.