Quem vem visitar o Recife, aproveitando a Semana Santa, terá a oportunidade de conhecer o lado mais religioso da cidade. Uma semana antes do feriado começa um dos espetáculos mais esperados entre os religiosos, a Paixão de Cristo do Recife. Este ano, em sua 14ª edição, a celebração acontecerá entre os dias 31 de março e 4 de abril, sempre às 20h, gratuitamente, no Marco Zero, Bairro do Recife. São nove palcos distribuídos por toda a extensão da praça, contando com 100 atores e 300 figurantes.
"Durante o período, a cidade tem uma extensa programação com missas, celebrações, vigílias e procissões. O visitante poderá aproveitar para conhecer a beleza e a histórias das diversas igrejas e basílicas espalhadas pela cidade", completou o secretário de Turismo da Prefeitura do Recife, Samuel Oliveira. Um domingo antes da Páscoa, dia 28 de março, acontece a procissão de Ramos de todas as paróquias do Recife, marcando o fim da Quaresma. Na quinta-feira, dia 1º de abril, as igrejas celebram a missa do Lava Pés, uma alusão ao momento em que Jesus lavou os pés dos apóstolos na Última Ceia.
Na Sexta-feira da Paixão (2), segundo a Arquidiocese de Olinda e Recife, todas as paróquias celebram, às 15h, a Paixão do Senhor Jesus e, depois, seguem em procissões pelas ruas da cidade. Sábado (3) segue com a Missa da Vigília e Sábado de Aleluia, que acontecem durante a noite. E por fim, no domingo (4), a Missa da Ressurreição. Todas as igrejas e basílicas ficam abertas para visitação durante todo o período da Semana Santa.
Entre as que não podem deixar de ser visitadas, está a Basílica de Nossa Senhora do Carmo, no bairro de Santo Antônio, foi construída em 1667, pela Ordem Carmelita. Junto com Santo Antônio, Nossa Senhora do Carmo é a co-padroeira do Recife desde 1908. Também tem a beleza do Convento Franciscano de Santo Antônio, que reúne as igrejas de Santo Antônio e de São Francisco, o Museu Franciscano de Arte Sacra e a Capela Dourada, assim chamada pela predominância da talha revestida em ouro. No Bairro do Recife, também tem a Igreja Madre de Deus que tem, na fachada, arenito dos arrecifes.
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