Indústria de Eventos & Turismo apresenta pauta de proposições aos presidenciáveis

Equipes de Aécio Neves, Dilma Rousseff e de Marina Silva receberam propostas e dados, que indicam movimentação de mais de R$ 652 bilhões e geração de 11,5 milhões de empregos

A necessidade de alimentar os Candidatos à Presidência da República de informações e proposições da indústria de eventos & turismo levou o For/Eventos, entidade que coordena ações transversais de 18 associações que representam os diversos segmentos da indústria de eventos e turismo, a levantar as principais necessidades, fraquezas e fortalezas, pesquisas e demandas que situam a indústria no topo das mais importantes da economia nacional.

Os estudos demonstram que o setor eventos & turismo movimentou R$ 652 bilhões no Brasil em 2013 – sendo R$ 443,7 para o turismo e R$ 209,2 para eventos -, representando 13,6% do PIB Produto Interno Bruto do país, atrás apenas do Agronegócio (22,5%). Juntos, esses mercados são responsáveis pela geração de 11,5 milhões de empregos.

“Essas informações, juntamente com uma pauta de proposições que envolvem infraestrutura, políticas públicas, legislação, promoção e marketing e qualificação foram apresentadas à equipe de Marina Silva (PSB) em reunião no último dia 25 de setembro, com a participação de cerca de 40 entidades do setor de Eventos & Turismo, e também às equipes do Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT)”, afirma Sergio Junqueira Arantes, diretor do Fórum Eventos, da Academia Brasileira de Eventos e Turismo e da Fecomércio.

Estudos e pesquisas evidenciam a importância socioeconômica dos eventos e do turismo de forma geral na econômica global e nacional, devendo ainda ser destacada sua função na difusão do conhecimento. No entanto, apesar de estar na primeira colocação em Recursos Naturais e Espécies Conhecidas, terceira em Assentos Aéreos, sexta na Quantidade de Sítios que são Patrimônio Mundial da Natureza e oitava em Número de Feiras Internacionais, o Brasil obteve apenas a 51ª colocação no ranking de 140 países estudados no The Travel & Tourism Competitiveness 2013, produzido pela World Economic Forum (Davos). Extensão e Efeitos da Tributação (140º), Infraestrutura de Transporte Terrestre (129º), Competitividade dos Preços (126º), Taxas Aeroportuárias (118º), Qualidade do Sistema Educacional (115º) e Prioridade Governamental para Tourism & Travel e Efetividade do Marketing TT (102º) são aspectos em que o Brasil situa-se entre os piores do mundo.

“A pauta de proposições apresentadas tem como foco sanar as deficiências apontados no Fórum de Davos, a partir de estudos exaustivos realizados no âmbito das 18 entidades que compõem o For/Eventos”, destaca Sergio Junqueira.

Fonte: Assessoria