Fake, fake, fake. News, news, news.
No mundo digital em que vivemos, as pessoas tenderam, ao longo do domínio inconteste das Redes Sociais de nossas vidas, a acreditar como notícia em tudo que se posta nelas.
Se é verdade que a web nos trouxe rapidez enorme para a informação da notícia real pelos meios de comunicação, nos fazendo escravos do tempo real, também o é que muitos boçais e pessoas mal-intencionadas resolveram se transformar em jornalistas, reproduzindo informação sem checagem, ou sendo pagos para produzir notícias mentirosas para favorecer pessoas, marcas, grupos, partidos e outras coisas.
Aí, nossa fofoca do dia a dia, gerou nas redes a Central de Boatos, que hoje têm o singelo nome de Fake News, onde qualquer um pode dizer qualquer coisa e infernizar a vida de alguém, destruindo reputação, imagem, carreiras e trabalhos, se valendo de um capuz de anteparo, pois não assina nada, só divulga e repassa, com ou sem compromisso.
Blogs, Face, WhatsApp, Insta, são suas moradas e eles te repassam tudo que recebem, seja factível, ou irracional, lógico ou ilógico, porque não tem compromisso algum com a verdade.
Mesmo alguns jornalistas não sabem lidar com esse caminho e repassam notícias que colhem em suas redes, tornando-se também boateiros. E isso fez proliferar blogs de notícias perigosas.
Não estamos aqui, claro, propugnando censura, mesmo porque é óbvio que não se pode tolher opiniões, mas devemos usar a inteligência, quem a tem, para separar notícia-trigo de notícia-fake,
Pesquisa recente sobre o assunto, na Folha de São Paulo, informa:
Pesquisa da Consultoria Kantar mostra que as Redes Sociais foram o meio de informação mais afetado em sua credibilidade nos últimos anos.
Na pesquisa feita no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e França, de cada 100 pessoas entrevistadas, 58 disseram ter menos confiança no noticiário político-eleitoral, visto nas Redes Sociais, as fake news, 32% disseram que nada mudou e apenas 10% disseram que a confiança subiu.
O resultado, segundo a pesquisa, e eu concordo, mostra uma oportunidade para os meios de Comunicação tradicionais reforçarem sua reputação tanto no on quanto no off line, pois cerca de 44% das pessoas informam que procuram bons veículos para confirmar, ou não, as notícias e propõem mais regulamentação para as notícias da web.
Fonte: Folha de São Paulo.
Até Ministro do Supremo está preocupado com fake News nas eleições.
Pois bem.
Fulano é extremista porque é de direita ou esquerda. Estão roubando criança em supermercado.
Não vai ter Copa, nem Carnaval...
Se você acredita um tudo, e ajuda a viralizar fake News, taí uma das boas: Papai Noel, vai apresentar um Reality Show chamado Quem fica na Árvore por uma emissora portuguesa, com um contrato de cem anos, maior que o do Bial para o BBB.
Achou que é conversa... Tá, é fake, mas é News, e dá uma vontade danada de postar, né?
Resista, deixe para os jornalistas.
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