A pesquisa foi realizada por Hildemar Brasil, Professor Doutor em Economia de Turismo, e coordenada pela Alagev e pelo Senac (com Antônio Carlos Bonfato e Maristela de Souza Goto Sugiyama, do Centro de Estudos Aplicados do Centro Universitário Senac).
Segundo o estudo, em 2015, as viagens corporativas foram responsáveis pela geração de 725.589 empregos diretos e indiretos, o que também representou queda em relação ao ano anterior, quando o setor gerou 752.921 postos de trabalho. O impacto direto na economia gerado pelas viagens corporativas também caiu, de R$75,93 bilhões em 2014 para R$70,57 bilhões em 2015.
No ranking das receitas geradas em 2015, o aéreo lidera com 44,29%, seguido por hospedagem (33,69%), alimentação (8,56%), locação de carros (7,33%), agenciamento (4,69%) e tecnologia (1,44%). Veja as variações em relação a 2014:
“Nos últimos 10 anos, a pesquisa tem se pautado pelo objetivo de manter um conjunto de indicadores que permitam um acompanhamento dos aspectos macroeconômicos relacionados ao segmento de viagens corporativas no Brasil”, afirma o professor Hildemar. “O IEVC é o único índice no país que contabiliza a importância das viagens corporativas dentro do setor de Turismo e da economia. Chegamos à 10ª edição como uma referência neste mercado. Apesar do cenário desfavorável, as viagens corporativas mantiveram sua posição frente à demanda, com participação relativa de 55,22% em 2015”, comenta Eduardo Murad Junior, presidente da Alagev.
Para Jessica Kobayashi, coordenadora da área de turismo do Senac São Paulo, “participar de pesquisas como o IEVC é fundamental, já que também contribuímos no desenvolvimento do setor com a formação de profissionais. Dessa forma, o conhecimento detalhado e aprofundado sobre o mercado, inclusive como ele se comporta, quais são as tendências e projeções previstas são ferramentas importantes em nossas salas de aula e na formação de profissionais completos e alinhados à dinâmica do segmento”.
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