Segundo a FGV, nove setores da economia serão beneficiados com a realização do campeonato de futebol. Construção civil, tecnologia da informação, turismo, produção associada já tiveram, inclusive, um mapeamento de oportunidades finalizado pelo Sebrae.
O mesmo processo será iniciado até abril nos setores de agronegócio, madeira e móveis, têxtil e confecção, comércio varejista e serviços. A expectativa do Sebrae é investir R$ 48 milhões em projetos de consultoria, inovação e acesso a mercados até 2012.
"O crescimento da demanda virá acompanhado de um aumento do nível de exigência e as micro e pequenas empresas terão que melhorar o processo de gestão. Trata-se de um grande desafio, as empresas ficarão mais fortes, gerarão mais empregos e aumentarão seu faturamento”, disse Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae.
De acordo com o coordenador do comitê técnico do Programa Nacional para Atuação do Sistema Sebrae na Copa de 2014, Dival Schmidt, o número de micro e pequenas empresas beneficiadas pelo evento pode ser multiplicado. “Temos um conjunto de metodologias usadas para capacitar pequenos negócios e vamos utilizá-las nesse processo”.
Um exemplo do benefício indireto da realização do Mundial no Brasil é a contratação de pequenos negócios para trabalhar na remoção de entulhos durante as obras nos estádios da competição. “Usaremos esse grande evento para mudar e preparar os pequenos negócios para aumentar sua competitividade”, disse Schmidt.
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