As cidades consideradas patrimônio mundial segundo a Unesco, como Olinda, e as cidades históricas que se autodenominam turísticas, como Ouro Preto, ganharam duas associações para representá-las, nesta quinta-feira, 11: a Associação Brasileira das Cidades Históricas Turísticas e a Organização Brasileira das Cidades Patrimônio Mundial. A criação das entidades foi anunciada em Brasília, durante a Marcha dos Prefeitos, realizada pela Confederação Nacional dos Municípios.
Pelo menos 100 municípios brasileiros se autodenominam cidades históricas turísticas e 10 delas constam na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco. A criação das entidades aconteceu após uma série de encontros promovidos pelo Fórum Nacional das Cidades Históricas e Turísticas, evento realizado pelo Ministério do Turismo em 2009 para promover o desenvolvimento dessas cidades. Entre suas atribuições está a sinalização de políticas públicas que visem capacitar profissionais para a gestão do patrimônio histórico e conscientizar a população para a importância desse legado.
O secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, presente à solenidade, afirmou que o desenvolvimento das cidades históricas é uma das prioridades do Plano Nacional de Turismo (2013-2016). “É importante que as cidades históricas tenham capacidade de gerar atividade econômica”, afirmou. Segundo ele, os municípios devem buscar parcerias com a iniciativa privada.
Participaram da assembleia de criação das entidades a presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Jurema Machado, o coordenador de Turismo da Confederação Nacional dos Municípios, Mário Nascimento, os prefeitos de Olinda (PE), Renildo Calheiros, e de Ouro Preto (MG), José Leandro, a presidente da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores, Cláudia Pessoa, além de prefeitos e autoridades municipais de turismo.
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