Anualmente realizada e publicada pela American Express Business Travel, a 13ª edição da pesquisa de Previsão Anual Global de Reuniões e Eventos aponta otimismo para o setor. A edição traz previsões acerca de reuniões, eventos globais, e acerca do mundo de negócios para 2024, uma imagem estatística e globalmente representativa da indústria.
A previsão é baseada em uma pesquisa realizada entre junho a de 2023, com entrevistas para cerca de 500 profissionais de reuniões e eventos, líderes do setor que representam empresas, compradores e fornecedores dos 5 continentes e 26 países. Dessa forma, o relatório destaca as principais tendências no setor, e inclui melhorias notáveis, além de resultados acerca dos temas mais falados do momento, como a Inteligência Artificial e o ESG.
Para 2024, a pesquisa aponta uma série de balanços entre novidades e parcerias para focar em um cenário de mudanças e sucesso, além da união dos profissionais após o processo de rematada do setor pós pandemia de Covid-19, aproveitando a criatividade, cultura corporativa e impulsionando o crescimento pessoal profissional.
Um dos apontamentos faz referência ao número de eventos que será realizado em 2024. De acordo com a pesquisa, 90% dos organizadores e líderes de eventos apontam que em 2024 devem organizar o mesmo número ou mais, em relação a eventos, do que os realizados em 2023. Além disso, a pauta de ESG continua em alta, e dessa forma, 2 em cada 3 organizadores de eventos indicam que ações de sustentabilidade serão levados em consideração na escolha por fornecedores e avaliar a inserção de custos de certificações de carbono nos orçamentos.
Outro indicador forte na pesquisa é experiência personalizada, proporcionada, diversas vezes, por um evento presencial, que combina a interação, networking e sentir-se pertencente a uma comunidade. De acordo com o relatório, 40% das políticas corporativas para eventos já têm linguagem específica para elementos de wellness.
O documento indica ainda soluções digitais para os encontros, como, por exemplo, fazer uso da inteligência artificial ou integrar um aplicativo ao evento, fazendo uso da junção de universos, presenciais e online; Maior flexibilidade em termos de contratos, com relacionamentos e parcerias entre empresas, organizadores e fornecedores, e por fim, pontua a inflação, somada à precificação da energia, o que pode proporcionar um aumento dos custos com produção dos eventos.
Já a 33ª Business Travel Outlook, conduzida pela Global Business Travel Association (GBTA) antecipa um forte, mas desafiador, ano de 2024, com a participação de mais de 700 profissionais de viagens de negócios de 41 países. Os números de viagens de negócios crescem, e as perspectivas sobre os riscos potenciais futuros e as políticas de viagens evoluem para atender as necessidades de um trabalho remoto ou híbrido.
Deixando a pandemia de Coronavírus para trás, e aproveitando a onde de impulso no começo de 2024, 60% compradores de viagens aguardam crescimento ainda maior e a priorização de viagens sustentáveis em suas organizações, com dois terços prevendo aumentos nos gastos com viagens de negócios.
Algumas das principais conclusões da pesquisa GBTA, de janeiro de 2024, apontam que: Oito em cada 10 (83%) compradores de viagens pesquisados afirmam que suas reservas globais de viagens de negócios em 2023 aumentaram; 84% de compradores relatam que os seus gastos com viagens também aumentaram durante o mesmo período; Seis em cada 10 (59%) compradores esperam que o número de viagens de negócios aumente na sua empresa em 2024, em comparação com 2023, enquanto apenas 11% esperam que os funcionários façam menos viagens de negócios em 2024; Cerca de metade dos entrevistados (57%) considera não relevante comparar o desempenho da indústria em 2024 com os níveis pré-pandemia de 2019.
A cerca de desafios para a indústria, o relatório apresenta: As principais preocupações em 2024 incluem o aumento do custo das viagens (66%), preocupações económicas gerais (46%), orçamentos das empresas que não acompanham o ritmo (42%), perturbações nas viagens (32%) e preocupações geopolíticas (22%); 19% dos entrevistados em geral citam impacto climático e a sustentabilidade, sendo que entre os europeus, o número cresce para 41%; A cerca das barreiras para alcançar uma força de trabalho diversificada, os níveis salariais e benefícios pouco atraentes somam 53%, a falta de candidatos qualificados/experientes (48%), falta de investimento organizacional na retenção e desenvolvimento de talentos (40%), falta de empregos atraentes (39%) e necessidade de contratação e treinamento de novos candidatos a emprego na indústria (36%).
Com relação ao impacto econômico, 27% dos entrevistados dizem que os custos do programa de viagens da sua empresa são significativamente ou um pouco mais altos para acomodar funcionários híbridos/remotos. Mais de um terço (37%) não relata nenhuma mudança notável nos custos.
Para mais informações sobre as pesquisas, acesse: www.amexglobalbusinesstravel.com/ e www.gbta.org/
Comentários